INTERNETÊS NA SALA DE AULA
A linguagem é dinâmica e se adapta às diferentes transformações, assim, com o advento das Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDICs), o cenário escolar passa, aos poucos, por transformações. E uma dessas mudanças é perceptível na escrita de boa parte dos alunos, que precisa ser revista pelo professor como possibilidades rediscutível das práticas de ensino-aprendizagem.
Nesse sentido, Jussara de Barros em seu texto Internetês na sala de aula aborda a importância de correlacionar o uso da internet na cotidianidade escolar. Para ela, "o papel da escola é valorizar a comunicação formal, com as normas
corretas de escrita, não aceitando tais modelos em trabalhos e provas,
até porque muitos adultos não conhecem a variedade de abreviações
existentes no meio, que já possui sites de tradução da linguagem. O processo é muito semelhante à etapa de
alfabetização, onde as crianças passam a identificar os códigos,
escrevendo-os pelos sons dos fonemas, já que ainda não sabem escrever. A
palavra casa, durante o nível de alfabetização a que denominamos
silábico, aparece escrita kz, ksa, csa, caz, etc. E os próprios professores podem deixar as aulas mais
animadas brincando, lançando no quadro algumas das abreviações. Iniciar a
aula escrevendo 9dad (novidade) no quadro será uma forma de buscar a
atenção dos alunos, conquistando-os num clima de descontração, que
favorece o aprendizado. Com isso, o professor pode propor a tradução de
alguns termos como: add, que significa adicionar; cmg - comigo; flw -
falou, ft ou fto - foto; t+ - até mais, tbm - também, vc - você, fds -
fim de semana; tc - teclar; dentre outras. É bom lembrar que acrescentar
um pouquinho de diversão às aulas ajuda a tirar o clima de cansaço, o
sono, e aumenta a participação do grupo. Pense nisso!"
É importante ressaltar também que o professor consiga viabilizar as diferentes formas de leituras e proponha reflexões relacionadas à ação de produzir, além disso, amplie o processo de aquisição e complementação do saber discente, o implica que as intervenções, bem como as propostas sejam funcionais. Assim, para maiores reflexões, sugiro o acesso integral do texto em: <http://educador.brasilescola.com/orientacoes/internetes-na-sala-aula.htm> Acesso em 18 nov. 2014.
Boa leitura e frutíferas reflexões!!!!
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